1 de abril de 2008

O comum de uma forma incomum

O querer fazer, ser diferente tornou- se um sentimento comum. São muitos os discursos, “revoluções”, supostos argumentos, mas poucas são as idéias que continuam sendo perigosas. “Tlôn, Uqbar, Orbis Tertius”- o conto que fala de um conto- poderia ser o retrato do que articulações de pensamentos bem feitas ainda são capazes.
Em busca de uma possível saída do que lhes prendiam, com um gesto muito mais ousado do que prepotente uma sociedade secreta cria um planeta, Orbis Tertius. Este teria como um país Uqbar que por fim teria em sua literatura lendas referentes a regiões imaginárias, entre elas, Tlôn.
O grupo arriscou dar um ponto final ao que em nosso mundo aparece-nos como uma eterna reticência. Criou um “labirinto” destinado a ser decifrado pelos homens, e não mais submisso às incertezas de um mundo pactuado com Jesus Cristo.
Com isso, houve a tentativa de fuga de uma subordinação a espelhos. A resistência à uma crença do que nos parece a representação ideal
Uma atitude primeiramente ousada visto que é a procura de uma nova forma de lidar com aquilo que se passa ao nosso redor, fazendo- nos pensar em outras possíveis possibilidades de movimentações. Linguagem, ciência,... são vistas de forma distinta da usual.
Prepotente mas não desinteressante ao passo que tentam provar a um deus que nem acreditam que exista que são capazes de conceber um mundo. E, que este seria melhor do que o já existente enquanto que provavelmente ser melhor ou pior pode tratar-se apenas de um ponto de vista.



Desculpem o atraso!
Beijos